segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O QUE QUEREM OS HOMENS?

Esse é o cartaz da peça que estou apresentando. Nesse mês estaremos em cartaz em Divinopolis no dia 27 e 28 de Outubro.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

body art

Nesta semana estudamos sobre a proposição artística contemporânea denominada body art na qual o corpo é utilizado como suporte. Neste estudo, tivemos o contato com várias obras no decorrer dos tempos em que o corpo foi tido como inspiração artística e base da criação. Percebi que as proposições artísticas evidenciadas pela artista Mendieta propõe releituras de obras distante no tempo. Mendieta também propõe um novo olhar ao corpo humano, porém imprimindo outros significados possíveis a partir de uma criação nova que vai além da proposta anterior de só evidenciar o corpo. No contexto antigo uma escultura do homem nu tinha um impacto diferente de no contexto atual. Hoje, o corpo humano já tão banalizado na mídia, não produz a mesma admiração dos tempos anteriores. Percebemos que a simbologia proposta pela artista Mendieta pode ser uma forma de chamar a atenção para o corpo, permitindo outros significados e outras compreensões na sua época e cultura.


Memorial Descritivo da atividade:
Realizamos a atividade proposta em dupla. Rúbia e eu com papel craft e giz esboçamos nossos corpos. O meu, por ser menor coube por inteiro em dois papéis craft e por isso achamos melhor  trabalharmos a arte neste desenho.

Depois de esboçar o desenho com o giz de lousa ficamos a admirar a imagem por algum tempo para definir o que gostaríamos de retratar com base naquele corpo desenhado em um papel com uma cor meio “morta” e ai, começou a surgir a ideia de mostrar a correria do século XXI, o corpo estressado, pesado, tenso da época atual.

Outra ideia que nos veio foi de um corpo em busca de um sonho. Pensamos também, em encher o corpo esboçado com elementos que demonstrasse esse estresse, mas ao mesmo tempo a ideia de cheio, ou seja, da necessidade de estarmos na constante busca de conhecimento.


Após uma longa discussão e apreciação das obras indicadas nesta semana, além de conversar com os colegas e nossa especial tutora presencial Olga, chegamos à conclusão de que gostaríamos de expressar uma limpeza corporal. O nosso corpo carrega muito lixo da mídia, do estresse, da angústia cotidiana, frustrações. Não seria necessário colocar um corpo cheio e sim propor uma esvaziação.

Ao pensar nesta limpeza corporal, já pensamos logo que a imagem precisava ser clara e que a melhor cor seria o branco. Então pensamos em fazer um corpo branco se contrapondo ao papel marrom do craft que poderia simbolizar o sujo. Foi então que pensamos em construir o desenho de um corpo com papel higiênico. Assim tivemos o corpo limpo em contraste à cor de “fezes” do papel. A ideia é de um corpo livre da vida de “merda” em que grande parte dos brasileiros vive hoje. E assim fizemos um desenho do corpo preenchido com papel higiênico, não teria pape branco melhor para simbolizar a questão do sujo e da limpeza.

Fazendo esse trabalho, pude perceber como uma obra de arte seja ela qual for, pode ser vista de várias formas, pode ter opiniões boas e ruins de uma mesma obra, e que o bacana da arte é essa, você faz uma obra pensando em uma coisa e as pessoas que ficam ali horas analisando aquela obra descobre N maneiras de vê de uma forma pela qual você jamais imaginou que poderia representar também. Afinal de contas a sua obra de arte foi feita pra você, mas a mente das pessoas é tão mágica que pode transforma sua obra em várias coisas, sendo assim tornando ela magnifica.